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Cirurgias de Ouvidos
- Colocação de Tubos de Ventilação nos Ouvidos
Tubos de ventilação são pequenos tubos plásticos inseridos através da membrana do tímpano pelo otorrinolaringologista. O carretel retira as secreções (líquidos) do ouvido médio, ventilando-o com ar.
A membrana do tímpano normalmente vibra com o som porque o espaço atrás dela (no caso o ouvido) está preenchido com ar. Se o ouvido está preenchido com líquido, como ocorre quando há alguma infecção, não há vibração da membrana do tímpano, não ocorrendo assim produção de som.
Algumas vezes mesmo após passada a infecção, o líquido permanece dentro do ouvido. O principal problema desse líquido dentro do ouvido é que ele atrapalha a audição da criança, atrasando assim o seu desenvolvimento linguístico e educacional, também predispõe a infecções de ouvido de repetição.
O tubo de ventilação está indicado quando há presença de líquido nos ouvidos por pelo menos três meses, se houver infecção de ouvido de repetição ou se a infecção de ouvido evoluir com complicações graves.
- Timpanoplastia
Ela tem como objetivo restaurar a membrana do tímpano que está perfurada e se possível melhorar a audição restaurando os ossinhos (martelo, bigorna ou estribo) que estejam alterados. Dependendo do tamanho da perfuração no tímpano pode ser feita através do canal auditivo, por um pequeno corte no canal ou por um corte atrás da orelha.
Para reparar o tímpano pode ser usado uma membrana que recobre um músculo ou que recobre uma cartilagem da orelha. O tempo de permanência no hospital normalmente é de um dia.
Riscos e complicações:
Em toda cirurgia existem riscos e complicações que são raras mas podem acontecer e todos os pacientes devem ter conhecimento. Qualquer dúvida pergunte ao seu médico que ele lhe explicará com detalhes.
- Mastoidectomia
A mastoidectomia é uma cirurgia que é realizada quando existe uma infecção no osso chamado “osso temporal” onde está contido as estruturas do ouvido. A mástoide é parte do ouvido e é um osso poroso como se fosse um “queijo suíço” e quando a otite média crônica se espalha por esse osso é necessário retirá-lo. A cirurgia começa por uma incisão atrás da orelha por onde se expõe o ouvido e mastóide. Utilizamos um microscópio cirúrgico e um micromotor com brocas. Com o micromotor limpamos toda doença existente na mastóide (osso atrás do ouvido) e expomos a cavidade timpânica, local onde estão os ossinhos do ouvido (martelo, bigorna e estribo). Dependendo da doença , temos que limpar toda esta região também, retirando os ossinhos e tornando o ouvido e a mastóide uma só cavidade. Isto deve ser feito em casos de colesteatomas ou infecção importante. Esta cirurgia se chama mastoidectomia radical. Nesta cirurgia temos que adaptar o conduto auditivo externo tornando-o maior. Isto se chama meatoplastia.
Um outro tipo de mastoidectomia pode ser feita quando a doença não está tão evoluída. Chama-se timpanomastoidectomia e é basicamente a mesma cirurgia porém o mecanismo de audição é refeito (os ossinhos são refeitos).
Riscos e complicações
A cirurgia tem o objetivo de tratar uma infecção que não é possível ser tratada apenas com medicamentos. Esta cirurgia se chama mastoidectomia e poderá ser feita de modo que preserve o mecanismo da audição ou, se o problema for uma doença chamada colesteatoma esta cirurgia terá que ser mais ampla, ou seja, o mecanismo da audição do lado operado não será refeito e portanto o ouvido operado terá uma audição igual ou pior que antes da cirurgia.
Em toda cirurgia existem riscos e complicações que são raras mas podem acontecer e todos os pacientes devem ter conhecimento. Qualquer dúvida pergunte ao seu médico que ele lhe explicará com detalhes.
- Estapedectomia (Cirurgia da Otosclerose)
Esta cirurgia tem o objetivo de substituir um pequeno osso do ouvido que se chama estribo por uma prótese de plástico ou metal.
Esta cirurgia é realizada com um microscópio através do canal externo do ouvido. Pode-se também ser feito um pequeno corte junto ao orifício do conduto auditivo externo. Em toda cirurgia existem riscos e complicações que são raras mas podem acontecer e todos os pacientes devem ter conhecimento. Qualquer dúvida pergunte ao seu médico que ele lhe explicará com detalhes.